Psicologia e o filme "Enquanto Estivermos Juntos"
[ATENÇÃO: ALERTA DE SPOILER] Hoje o filme “Enquanto Estivermos Juntos” foi exibido na Sessão da Tarde e, se você assistiu, provavelmente ficou com o coração apertado. É impossível sair ilesa da história real de Jeremy e Melissa — um amor que floresceu mesmo em meio ao diagnóstico, à dor e à possibilidade da perda. Mas o que talvez mais nos toque não é só o romance… É a entrega. É o medo. É a luta silenciosa de quem ama alguém que pode ir embora a qualquer momento.
Mayani Rupp
4/29/20251 min read


Quando amar também dói
Do ponto de vista psicológico, o filme nos oferece uma chance rara de refletir sobre o luto antecipado — aquele que começa muito antes da despedida oficial.
Jeremy sabia que Melissa estava doente.
Melissa sabia que talvez não tivesse muito tempo.
E mesmo assim, eles escolheram viver tudo o que podiam enquanto estivessem juntos.
Isso é lindo. Mas também é profundamente doloroso.
Quem já passou por um relacionamento com doença grave, com limitações, ou mesmo com um fim anunciado, sabe o que é essa mistura de amor, tristeza, raiva, fé, impotência e esperança.
É um turbilhão emocional que exige muito da nossa saúde mental.
Psicologia, fé e presença: o que o filme nos ensina?
“Enquanto Estivermos Juntos” nos convida a olhar para algumas verdades difíceis:
Nem todo amor é eterno — e isso não diminui a sua intensidade.
Amar alguém doente pode nos confrontar com nossos maiores medos: abandono, impotência, culpa, morte.
A fé, seja em Deus, no amor ou na vida, pode ser uma grande aliada para atravessar dores que a razão não dá conta de explicar.
E o mais importante: nunca é tarde pra viver de verdade com quem a gente ama.
Quando a dor vira ponto de partida
Se esse filme tocou algo aí dentro — se te fez lembrar de alguém, de uma perda, de um amor vivido, ou de uma dor que você ainda carrega — saiba: isso merece ser acolhido.
A dor não precisa ser apagada pra vida continuar.
Ela pode ser cuidada, ressignificada, e até se transformar em algo bonito com o tempo.
E se você sente que precisa conversar sobre isso, estou por aqui.
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